Na edição de hoje (Nº 1085) do jornal Público, e nas páginas 2 e 3 do suplemento Ípsilon, está o meu artigo «Dias de um passado futuro». Um excerto: «Na verdade, não faltam casos de investigadores e de inovadores na ciência e na tecnologia contemporâneas que atribuem a obras de FC, que leram e/ou que (ou)viram na infância e/ou na juventude, a origem das suas ideias e dos seus projectos. São os autores que escreve(ra)m FC quem, em última análise, (quase sempre) triunfam, pela confirmação das suas visões e pela omnipresença das suas expressões – repare-se, por exemplo, nas várias vindas de “Mil Novecentos e Oitenta e Quatro”, de George Orwell, que neste ano assinalou os 70 da sua publicação. São extra-ordinários, em oposição aos ordinários que mais não fazem do que replicar a mediocridade quotidiana. Neste âmbito, um dos exercícios mais interessantes é, precisamente verificar se numa determinada data se concretizaram as previsões para ela apontadas no passado quando a mesma mais não era do que um ponto de um futuro mais ou menos distante.»
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