20 perguntas a Ana Filipa Ferreira, editora da Editorial Divergência, uma relativamente recente nova editora indie (nas palavras da própria) que não tem receio de apostar na literatura de ficção científica, fantástico e terror, escrita em português, para um mercado de «milhares de pessoas» interessados nesta temática, a um custo baixíssimo ao qual o público português talvez ainda não esteja habituado. Seja como for, estão cá para durar, sobreviveram ao ano de arranque, têm dois livros na rua e mais na calha, e vendem em formato papel (e papel do bom, não usam print-on-demand) mas também em formato electrónico. Um projecto para ficar? Segundo a Ana Filipa, autores em Portugal até os há, muitos até são bons e escrevem regularmente, mas não têm onde publicar — apesar de haver fãs que os leiam. Esta é a editora que promete unir autores portugueses ao seu público.
1) Já é difícil de lançar uma editora em Portugal, ou que publique em português. Mais difícil ainda é uma editora vocacionada estritamente para a literatura do fantástico, terror e ficção científica. Porque acharam que seria uma temática digna de explorar com uma editora tão especializada?
A ficção especulativa em Portugal é pouco explorada. São escassos os livros publicados e antologias ainda mais. Notamos que havia alguns autores que escreviam bastante mas não tinham para onde enviar sem ser para os projectos de fanzines ou então algumas vanities. Fazendo parte de alguns núcleos, a Editorial Divergência pretende dar voz aos autores que escrevem fantasia, ficção científica e terror.
2) Ao fim de mais de um ano de actividade, já é possível decerto ter uma ideia de como está a correr a vossa actividade. Está de acordo com as vossas expectativas? O que poderão fazer mais/melhor de futuro? Onde é que as vossas expectativas iniciais foram completamente goradas, e o que esperam fazer para lidar com isso?
Nem tudo correu como o esperado, no início tínhamos esperança de aparecer um manuscrito com a extensão de um romance, o que não aconteceu. Recebemos bastantes submissões mas nada que achávamos bom para começar. Parecendo que não é um peso enorme ser responsável por um primeiro livro que tem de dar para ser um sucesso. Depois de ler manuscritos notou-se que não ia ser mesmo nada fácil publicar algo no tempo que estávamos a planear.
Ainda assim decidimos apostar nos contos que era onde se nota grande actividade por parte dos autores portugueses. Se virmos bem, muitos autores anglo-saxónicos vivem da escrita e produzem três-quatro manuscritos por ano. Com o estado do mercado livreiro é impossível um autor português ter tanto tempo disponível para dedicar à sua escrita e o conto acaba por ser uma forma de ter alguma produção literária mais constante.
3) Que tal tem sido a aceitação do público? Não falo apenas em vendas, mas principalmente o tipo de contactos que têm sido feitos, o encorajamento que têm recebido dos vossos leitores, a divulgação que tem sido feito da Editorial Divergência, etc.
Ah bolas eu já ia colocar aqui os quadros de vendas! Temos recebido imensas sugestões por parte de autores e de leitores que querem ver este projecto crescer. Os leitores portugueses estão a sentir-se muito traídos pelas grandes editoras e sendo a Editorial Divergência um lugar novo e pequeno as suas sugestões são ouvidas. Se não gostam de algo, dizem-no e agradecemos essa frontalidade porque prometemos tentar sempre fazer melhor. Os leitores são o pilar de uma editora. Quando fazemos algo bem, são os primeiros a aplaudir e quando erramos os primeiros a atirar as pedras, mas assim sabemos que os temos e que podemos melhorar.
4) No vosso site fica bem claro que a direcção da Editorial Divergência está espalhada pelo país todo — e até Alemanha! São, pois, uma «editora virtual». Contem-nos um pouco como se processa o vosso trabalho no dia-a-dia em termos de processo de decisão e organização de tarefas, dada a distância física que separa os membros. Quais as vantagens deste modelo? Quais as desvantagens?
Isso agora já mudou um pouco, acho que agora já estamos todos em Portugal, mas chegamos ao cúmulo de eu estar na Polónia, o Pedro na Alemanha e conseguimos reunirmo-nos em Varsóvia para discutir umas coisas. A editora trabalha com uma plataforma, um site onde colocamos os textos que serão lidos e analisados e eu atribuo uma pontuação de 0 a 20 e um espaço para comentários a serem transmitidos ao autor (o porquê da recusa ou então o porquê de achar que o trabalho é aceite). A partir daí é o processo de uma editora tradicional, não há assim nada de especial por estarmos afastados visto que há Facebook/Skype e e-mails. Qualquer coisa, deixa-se uma mensagem. É a melhor coisinha que a Internet tem, escusamos de estar, para já, no mesmo espaço físico para trabalhar. Cada pessoa na editora sabe o que tem de fazer.
5) Dados os preços baixíssimos dos vossos livros, a Divergência usa small presses para a sua actividade de publicação em papel? Se sim, porque é que as edições «se esgotam»?
Usamos uma gráfica para imprimir os exemplares. Utilizar PoDs (print on demand) estava fora de questão devido aos preços abusivos que se praticam em Portugal, por isso depois de pedir bastantes orçamentos a gráficas portuguesas, encontramos uma boa e barata e para já não tem havido problemas.
Assim que um livro se esgota, iniciamos uma fase de averiguação para ver se é viável fazer uma nova edição. Se tal acontecer, nós procuramos melhorar os pontos menos bons do livro antes de criarmos uma nova remessa. Este processo demora entre quatro a oito semanas.
6) Para já, a actividade editorial da Divergência tem-se centrado no lançamento de concursos de contos temáticos para posterior publicação como antologia. Vão continuar com este modelo? Notámos que, mal saía uma antologia, já lançavam o concurso para a antologia seguinte. Qual é o ritmo anual de antologias que esperam continuar a publicar neste modelo? 2 a 4 por ano?
Em princípio gostaríamos de publicar entre 3-4 antologias. Depende muito da recepção do público. Há um défice tão grande de antologias específicas em Portugal e a maioria são criadas por vanities com temas muito abrangentes como o amor, viagens coisas assim que dá para receber imensas submissões. Ideias não nos faltam! O que temos mais é ideias para antologias e temas, agora é ver como são recebidas pelos leitores e autores.
7) Paralelamente a isto, também aceitam rever livros com mais de 50.000 palavras para edição. Podem revelar se já têm alguns livros a serem revistos e preparados neste modelo? Como será feita esta edição — em séries/colecções? Ou apenas livros individuais? Têm alguma expectativa de quantos livros editarão nesse modelo por ano?
Recebemos todos os meses manuscritos, mas estes não estão/estavam em condições de serem publicados. Há sempre a questão da aceitação do público (mais) abrangente, mas um romance é um pouco diferente de um conto ou noveleta. E apesar do formato do romance até ser melhor recebido pelo público português para já não temos nada. Sondamos alguns autores mas todos se encontravam em fases iniciais de revisão ou reescrita do manuscrito.
8) Penso que uma das razões para terem uma política tão generosa de remuneração dos vossos autores e custos baixos dos livros prende-se com o facto de não terem distribuição e colocação de livros em lojas, mas apenas fazerem venda directa ao público. É de facto esse o caso? Se sim, quais as vantagens e desvantagens do modelo que escolheram? (Sendo que a vantagem principal é o custo baixo dos livros, e a desvantagem principal a sua menor visibilidade e o tempo que leva o livro a chegar ao cliente, ou seja, talvez não se consiga capturar o «comprador por impulso»)
Sim, ao início pensamos em colocar os livros à venda nas lojas físicas, mas o preço ia disparar. A principal vantagem é os nossos leitores podem comprar os livros. Escusam de estar à espera de promoções ou cupões. Acho que 10€ e 2.5€ são preços bastante simpáticos. Claro que a desvantagem é mesmo essa da visibilidade. Num universo de milhares de leitores chegamos a menos de metade, mas economicamente seria insustentável e não nos interessa começar com livros muitos caros para o que são (Na sombra das palavras tem pouco mais de 40 páginas), certamente teria de chegar aos 5€ para ser vendido numa FNAC ou Bertrand. Para já conquistamos poucos mas o mais importante é dar motivos aos leitores para ficarem connosco e continuarem a ler os livros.
9) Falemos um pouco na vossa aposta no formato digital. Os preços dos vossos eBooks são baixíssimos! Em comparação com a publicação em papel, podem revelar se vendem mais eBooks que livros em papel, ou se é o contrário? Seja qual for a resposta, porque pensam que assim seja?
Para já temos vendido bem mais em papel, visto que o preço da nossa primeira antologia era tão baixo. Normalmente retiramos metade do valor para eBook (pode aumentar quando os colocarmos nas plataformas internacionais) mas será sempre no site metade do valor do papel, o trabalho está feito: a revisão, paginação, design, damos mais direitos, no entanto o preço do papel de facto pesa e tirando isso dá para colocar os eBooks a um preço decente ou justo. Como compradora de eBooks, se visse um exemplar a dois euros e meio e depois a versão digital a dois não me passava pela cabeça comprá-la. Um euro é o preço que vejo normalmente os eBooks a serem vendidos nas antologias em sites como a Amazon.
10) No vosso modelo, os autores são muito menos remunerados com uma venda de um eBook do que com um livro em papel. Qual é a reacção deles ao vosso modelo?
Os autores recebem exactamente o mesmo pela venda de um eBook ou de um livro físico no final, mas as percentagens são diferentes porque os preços praticados também o são. Ajustamos os preços e as percentagens para que tal aconteça, numa antologia é normal que as margens sejam um pouco baixas porque temos de pagar a pelo menos cinco autores em vez de só um. Até agora todos os autores se mostraram satisfeitos com as condições contratuais.
11) Actualmente, processam as vendas online com transferências bancárias. Este processo não é dos melhores, porque não é possível a confirmação instantânea do pagamento. Estão a pensar introduzir outras formas de pagamento? (Ex. PayPal, pagamento por Multibanco)
Estamos a preparar um site que terá em princípio (a menos que haja uma desgraça) eCommerce, onde as pessoas poderão encomendar sem ser através do Google Docs. Como o Kobo e Smashwords pagam através do Paypal é quase certo que terá essa opção. Estamos também a estudar a possibilidade de haver pagamento por Multibanco.
12) A Amazon.com, apesar de vender cada vez mais livros em papel, já vende mais eBooks do que livros em papel. A principal vantagem de ter os eBooks disponíveis no catálogo da Amazon, Apple Book Store, Google Play Store, Kobo, Barnes & Nobles, etc. é o facto de poderem ser facilmente pesquisáveis e agregados de acordo com a sua temática e apresentados a potenciais compradores dessa forma. Ou seja, o processo de aquisição de eBooks desta forma assemelha-se ao «comprador por impulso» que vai, por exemplo, a uma FNAC, ver as novidades que existem para a temática de que gosta. No entanto, a desvantagem é que todas estas lojas cobram uma comissão. Valerá a pena optar por elas no futuro ou não?
Estamos a tratar disso. Amazon não porque como somos europeus, é filmes e filmes sobre impostos e direitos que nunca mais acaba, no entanto Smashwords e Kobo sim. São as duas plataformas mais usadas pelos portugueses. Google Play quase ninguém compra lá, Barnes & Nobles é preciso ter morada americana para comprar. Para colocar na iStore é preciso ter um equipamento da Apple (iPad ou um Mac), como não temos para já um, essa plataforma terá de esperar mais alguns meses. Estamos ainda a estudar distribuir pela Wook.
As comissões… bem tanto a Smashwords como o Kobo não levam assim tanto e tudo depende do preço que colocam. Vale sempre a pena colocar nestas lojas para estar mais acessível ao público e ter a vantagem de poderem comprar futuramente no nosso site sem nos preocuparmos com a comissão. Por exemplo na Amazon.com a Leya tem eBooks na Amazon a 15$, no site a 10.98€ e no Kobo a 10.99€. Diferentes plataformas têm preços diferentes. Sendo que o Smashwords vende em formato .mobi
e é para editoras pequenas ou indie, não faz sentido colocar na Amazon.
13) Qual é actualmente a vossa política de promoção dos vossos livros e autores? Esperam estar presentes em convenções, festivais de cinema ou banda desenhada, etc. cuja temática seja FC&F&T? Vão fazer anúncios online, seja usando uma rede de anunciantes (ex. Google AdWords), seja através do contacto directo com sites portugueses ou de língua portuguesa que abordem estas temáticas? Se não esperam usar nenhuma destas formas de promoção, podem dizer porquê?
Por norma utilizamos as redes sociais e os blogues para fazer a divulgação. Muito pontualmente uma editora tradicional faz publicidade que tem mais custos, os blogues são o pilar da publicidade e divulgação em Portugal de livros. Estaremos também presentes em convenções e para já festivais de cinema não.
14) Vão limitar-se estritamente à literatura, ou pensam no futuro também editar outro tipo de obras, como por exemplo banda desenhada? Ou publicar noutro formato, como uma «Revista de FC&F&T»?
Se recebermos um projecto de banda desenhada boa ou se virmos um projecto sem apoio editorial que valha a pena, sim. Ainda que a BD seja um pouco cara a imprimir se for a cores, não acho que seja esse um obstáculo. Como editora tenho estado pouco atenta ao mercado auto-publicado de banda desenhada e mais focada na produção literária de contos, no entanto se é algo que tem valor, qualidade e seja economicamente viável, julgo que é uma aposta.
Revistas para já julgo que não faltam fanzines portuguesas boas.
15) Pensam também editar traduções, ou preferem apenas apostar em autores de língua portuguesa?
Penso que não faltam editoras para isso em Portugal. Falta mais autores portugueses a escrever fantasia e FC. Se publicássemos traduções os autores portugueses iam ficar quase esquecidos por nomes internacionais. Não queremos isso. O nosso foco são os autores portugueses, ficamos com eles até ao fim.
16) E o contrário? Já consideraram a hipótese de traduzir autores portugueses para inglês, a fim de promovê-los no mercado internacional? Ou esta opção é demasiado cara para ser financeiramente interessante, mesmo tendo em conta um mercado muito mais vasto?
Íamos à falência provavelmente. É mesmo muito caro contratar um tradutor freelancer para fazer isso. Se for um conto muito bom, assim algo que considerássemos que deva ser traduzido poderá fazer-se com o conto e publicar o eBook, mas ainda não aconteceu isso.
17) Fazem questão de ignorar deliberadamente o Acordo Ortográfico de 1990. Qual tem sido a reacção dos autores e do público a esta opção? Estaria também interessado em saber se tiveram reacções positivas do público de países que já rejeitaram este AO, como é o caso do Brasil. Já tiveram casos em que receberam protestos por partes de potenciais compradores dos vossos livros, recusando-se a adquiri-los a não ser que mudassem a vossa política relativamente ao AO90? Ou, pelo contrário, já receberam elogios pela opção tomada?
Para já ninguém se queixou e se ninguém o fez é porque devem ter a mesma política da editora em relação ao AO (não é bem uma política de quem cala consente, mas a verdade é que nunca nos insultaram nem se recusaram a comprar). Recebemos alguns contos com AO, mas isso podem ter sido contos reaproveitados e foram convertidos e ninguém se queixou.
18) O vosso site é muito confuso!! Não é fácil de perceber quais são as vossas obras que estão de momento à venda, nem quais são as vossas notícias mais recentes. Estão a pensar numa remodelação? Por exemplo, faria sentido promoverem um forum de discussão temático? Uma área para recensões/críticas dos vossos livros?
Um fórum não sei se faz muito sentido. Vejo pelo fórum BANG que antes tinha imensa actividade e agora está assim meio morto. A verdade é que os fóruns já foram populares, mas com o advento do Facebook, centrou-se tudo nos grupos ou nas páginas e nessas páginas actividade é coisa que não falta. Discutir discute-se muito, produzir é que nem por isso. Mas o site está encomendado e está a ser feito. Não fazia sentido ter um site todo janota sem livros lá. Agora que temos dois publicados vamos fazer um upgrade.
19) Embora o vosso modelo actual de publicação assente, para já, essencialmente nos concursos, já incentivaram aqueles que consideram ser os vossos melhores autores a publicarem obras mais extensas, ou colecções próprias de contos de um mesmo autor num único volume?
Até podíamos mas com a auto-publicação os autores reúnem os contos publicam no Smashwords gratuitamente e não faz muito sentido pegar nisso e colocar à venda quando podem ter quase o mesmo sem pagar.
20) Finalmente, podem dar uma ideia de quais são as vossas expectativas em termos de futuro? Talvez possam falar do crescimento esperado, das actividades novas que pensam desenvolver, do tipo de publicações que gostariam de lançar, ou qualquer outra coisa que vos ocorra…
Aumentar as publicações, isso é certo! Os autores que publicaram connosco sabem que trabalhamos com eles, mal passe a selecção dos contos, começa logo a revisão e a edição, mesmo que haja um manuscrito que precise de ser afinado, enviamos logo para os autores as sugestões. Se conseguirmos ter mais autores a publicar connosco é porque estamos a cativar tanto o público como os autores e isso é positivo. Mas quero deixar aqui uma nota aos autores para arriscarem mais. Recebemos muitos manuscritos com histórias similares que já estão saturadas no nosso mercado. Gostaria de receber um romance de fantasia urbana ou paranormal que não fosse fortemente inspirado numa série de livros anglo-saxónica. Temos tantos mitos, tantas cidades para explorar, tanta da nossa história para aproveitar e fazer algo imaginativo. Não pensem que os leitores querem só o que vem lá de fora.
Como editora gostaria de ter um catálogo com autores variados: mais conhecidos e menos. Existem alguns autores com que eu gosto mesmo muito de trabalhar e sabemos que a concorrência é muito forte. Não podemos fazer frente às grandes editoras com as tiragens e distribuição, mas damos um tratamento mais personalizado aos autores, mesmo aqueles que são recusados ao início chegavam a receber o manuscrito corrigido e comentado. Quando começamos com as antologias tal foi impossível, mas ainda enviamos notas para os autores melhorarem os seus manuscritos. Distinguimo-nos dessa forma, ao ser mais próximos de todos os autores.
Quanto ao tipo de publicações só o tempo o dirá, um bom livro intemporal é excelente mas raro e temos de estar atentos às modas e não abusar delas. Este tipo de publicações é que vai definir o nosso crescimento. Uma editora sozinha nada pode fazer. Se os autores arriscarem mais e fazerem concorrência ao mercado de tradução, então os leitores vão-se virar para eles. Temos bons autores, uns que estão ainda a começar e a treinar e com os contos vão experimentando coisas diferentes, mas sejamos honestos todos os autores fazem isso. Imensas autoras americanas publicam dois livros por ano e depois montes de contos entretanto. Claro que esses não chegam a Portugal, mas quem segue o mercado sabe que os contos e as noveletas são algo muito bom para auto-promoção.
Gostaríamos ainda de um dia quando tivermos um catálogo vasto ter uma política de subscrição anual, onde as pessoas pagam uma quantia e recebem eBooks.
Isto tudo são projectos que estão na nossa cabeça e que vão sendo discutidos, aproveito para apelar aos nossos leitores para não deixarem de nos dar sugestões: através do e-mail, Facebook, uma palavrinha nas sessões de lançamento. O vosso input é muito importante.
A Simetria agradece a disponibilidade da Ana Filipa Ferreira em ter abdicado de umas horas do seu precioso tempo a rever os trabalhos dos autores a serem publicados pela Editorial Divergência, pedindo-lhe desculpa pela extensão das perguntas, e faz votos para que este projecto tenha muito sucesso. Autores, já sabem — submetam os vossos trabalhos mais extensos em http://editorialdivergencia.wordpress.com/submissoes/ ou concorram com os vossos contos às duas antologias em preparação: A Calçada À Meia Noite e Limites do Infinito.