«Força», Jorge! ;-)

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Eu já havia dito que iria – contrafeito, mas iria – ripostar, ainda durante este mês de Fevereiro. E é hoje. Mas, antes de começar, podemos todos concordar, reconhecer, que não sou eu que começo, que não sou eu que provoco, que apenas me limito a responder… porque «quem não se sente não é filho de boa gente»? Não há dúvidas quanto a isso, pois não? Óptimo. Então…

… Sim, eu sei, (ainda) custa a acreditar, mas é verdade: Jorge Candeias, recordo, decidiu escrever e publicar no seu blog A Lâmpada Mágica (e divulgar no seu Twitter, Scoop, e, eventualmente, Facebook) outro texto sobre mim e sobre um livro meu. Mais correcta e concretamente: outro texto a insultar-me e, desta vez, a denegrir «Espíritos das Luzes». Agora fê-lo de uma forma «desenvolvida» – estúpida, mas «desenvolvida» – mas antes tinha como que «anunciado» o que aí vinha (e como então fiz notar) na sua (lacónica e literal) «crítica» de m*rd* no GoodReads, e no balanço das suas «leituras de 2015», em que fui «distinguido» com a (dúbia) «honra» de ter sido o autor do «pior» livro que o «poltrão de Portimão» leu no ano passado – sim, exactamente, o «Espíritos…» – e de ainda ter «ganho» como que uma «menção (des)honrosa» com «A República Nunca Existiu!» Dir-se-ia que o gajo está obcecado, e não de uma forma saudável.

Porém, um facto fulcral mantém-se inalterável: o «tormento do Barlavento» não leu «Espíritos das Luzes» na sua totalidade, pelo que a nova «apreciação» que agora fez dele também não tem qualquer consistência, qualquer credibilidade, qualquer validade. E – soube-se neste mais recente e raivoso arrazoado – ele mentiu ao ter dito (escrito) que «resisti um capítulo». Afinal, nem isso, porque, como agora admitiu, fechou «definitivamente» (?) o livro na página 36… e o primeiro capítulo, «Lustrosos regimentos», vai até à 48! No entanto, não surpreende que falte – descaradamente – à verdade alguém que é um esquerdista (extremista), faccioso, invejoso, (também por eu ter publicado dois livros de minha autoria na Saída de Emergência, onde ele nunca passou de tradutor?), defensor e impos(i)tor do fascismo ortográfico, adepto de todas as (falsas) «causas fracturantes», imerso no seu deficiente e deprimente mundo de fantasia delimitado pelas leituras do Esquerda.net e das colunas de Paul Krugman no New York Times. Afinal, quem é que é «anão» e «patético»? Uma pista: não sou eu.

E o que é que está na página 36 que é tão intolerável, que revela uma tão insuportável «incoerência»? Tão grave que faz da minha obra «puro lixo» e o abate de «pobres árvores» necessárias para produzir o papel para a imprimir algo ofensivo, quiçá criminoso? O seguinte excerto: «Esta nação (…) tornou os súbditos por igual dependentes do trono e possuidores dos mesmos privilégios. Pequenina, portanto, mas autónoma, e como se sozinha atentasse à segurança e à grandeza da Europa, enquanto esta se dilacerava nas suas divisões, os portugueses conquistavam as costas de África; descobriam os mares e os desertos daquela região inculta; abriam a navegação até às Índias Orientais; ali faziam potentes diversões ao ímpeto dos turcos; talvez fornecendo as luzes, de onde outros se aproveitaram com maior sucesso; acrescentavam a quarta parte à Terra (…).» Segundo JC, esta passagem está em contradição com o conceito de Portugal como planeta e o de Europa como sistema solar… mas, na verdade, não: então um planeta não pode albergar uma só nação, e não há tantos exemplos disso na literatura de FC? Então as divisões no «sistema solar Europa» não podem ser políticas e militares? África não pode ser, precisamente, outro sistema solar, cujos planetas possuem desertos, costas e mares? As Índias Orientais não podem ser… sim, outro sistema? E, não, não perguntem ao «alarve do Algarve» o que é a «Terra» neste cenário, neste contexto… perguntem-me, que eu respondo: obviamente, é uma galáxia.

Igualmente risíveis são as insinuações – ou mesmo acusações – de falta de «decência» e de «ética» por eu me assumir como único autor de uma obra que inclui textos de outras pessoas… Repare-se no ridículo: sendo os citados cerca de 20, seria (muito) difícil – para não dizer impossível – inserir os nomes de todos na capa e na lombada… Efectivamente, trata-se de mais uma idiotice do tradutor do idiota: pense-se nos artigos académicos, científicos, que invariavelmente incluem muitas (dezenas?) de citações. Acaso os citados são indicados como autores? Claro que não, só quem faz as citações. «Espíritos das Luzes» pode, por isso, ser também entendido, nessa perspectiva, como um «artigo em forma de romance»… que não deixa de mencionar, com rigor, e homenageando, os autores, e as fontes, das citações.

Elucidado? Entendido? Esclarecido? Ou acaso precisam de (outro) explicador?

«Coitado» do Candeias: tanto esforço, tanta «ginástica mental», tanto trabalho, tanto «torce, e retorce, e volta a retorcer» para (tentar) justificar a sua cobardia, a sua demagogia, a sua fraqueza, a sua incapacidade, a sua inferioridade, a sua preguiça… para nada! Ou para se tornar (novamente) um motivo de chacota… «Abandonado», o meu «Espíritos das Luzes»? Se é para ser «albergado» por gente desta laia antes só do que mal acompanhado, antes «perdido» do que «achado»!

Todavia, devo, sinceramente, agradecer a JC o facto de ter comprado um exemplar… para (desistir de o) ler (após) cerca de 10% das suas páginas – porque, indirectamente, acabou por me pagar (não muito, infelizmente, porque os rendimentos resultantes dos direitos de autor não são grande coisa). Foi um «favor» que não tenho qualquer intenção de retribuir. Contudo, o que ele podia e devia fazer, quanto mais não fosse para não dar por perdido o «rico dinheirinho» despendido, era voltar a tentar, envidar um esforço suplementar, e ler mais (de preferência todo) o meu livro. Talvez, quem sabe, encontrasse uma passagem, um excerto, uma citação que realmente colocasse em causa a premissa que estabeleci para o meu romance – isto é, que verdadeiramente a colocasse em causa, porque a que agora apresentou como «prova» não serviu para isso, como demonstrei. Sim, é pouco provável que isso acontecesse… mas porque não experimentar? Pensa nisso, Jorge! «Força»! Não te dês por vencido! «Estamos» contigo! Ou não… 😉

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